17 de mai. de 2011

Foi quando percebi.....



Veio.... lento como o nascer do sol! 
Ousou, más diante da tristeza que me assolava, apenas sentou-se ao  meu lado, ora se movendo na intenção de me  consolar... más não me tocou.. nem sequer proferiu a palavra, bastou olhar em meus olhos marejados refletindo o horizonte a frente... e espantou-se com o que sentiu, quando fechando os olhos, viu... o que se passava em minha mente....
Ainda com os olhos fechados seu peito se amargurou ao sentir a dor que meu coração exalava.....
dor do amor, dor da perda a dor da imensidão vazia que havia se tornado minha vida....

Sentado.... apoiando o rosto entre as mãos, sedie a tentação de levantar e olhar para a face daquele que  pretendia doar suas palavras de consolo. Bastou me virar.. e não mais estava ali ao meu lado.... não exitei em procura-lo em minha volta, contorcendo o tronco para os dois lados, e nada vi. Voltei a minha posição, e foi quando senti como uma brisa... uma força adentrando em meu ser.... senti entre meus olhos, entre minha aspiração e meu peito se encheu quando levantei os olhos pra o céu... Soube quem era... e fui ungido pelo seu amor.... o único amor capaz de fazer-nos renovados novamente... (Momentos)

Há momentos em que nossas vidas nos deixam,  ficamos a mercê da solidão, almejamos a dor, sofremos para sentirmos bem, por que assim continuaremos ligadas a razão pela qual nos fez estar ali. Em momentos impares, procuremos a razão lógica do que é saber aceitar o fato da imperfeição.... somos imperfeitos!
 E a própria vida , é ela que nos traz e nos leva... ela própria nos mostra onde se ancorar em tempestades... basta querer... parar...  olhar para ela, e logo surgirá a resposta para tantas perguntas....



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